Gilda Montans, uma vida dedicada à música.

por José Márcio Castro Alves

Nascida no município Altinópolis, interior do estado de São Paulo, Gilda Alves Montans obteve formação básica como professora de música em 1958 e, em 1960, recebeu o título de virtuose em acordeon, pelo Conservatório Brasileiro de Harmônica de São Paulo, tendo como mestres Edy Meirelles e Arnaldo Meirelles.
Instrumentista, arranjadora e compositora respeitada, Gilda ainda é graduada em Instrumentos (1968), Educação Artística e Educação Musical (1970), pela Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP, além de ser mestra em Pedagogia Musical, pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo (1984), premiada com o trabalho científico “O ouvido como centro das interações perceptivas no processo artístico musical”.
A acordeonista foi idealizadora de uma das mais respeitáveis escolas de música do interior de São Paulo, na década de 1960: o Curso Alvorada de Harmônicas. Em sua carreira acadêmica também foi professora do Conservatório Musical de Ribeirão Preto, diretora do Centro de Comunicação e Artes da UNAERP, chefe do Departamento de Música e docente dos Cursos de Musicoterapia e Licenciatura Plena em Música da mesma Universidade.
Em 1993, Gilda Montans e Meire Genaro gravam o primeiro CD. A primeira faixa do disco é O trenzinho do caipira, de Heitor Villa-Lobos.



O conhecimento aprofundado sobre o instrumento permitiu com que Gilda desenvolvesse projetos significativos, como a vivência sonora “Experiência Integrada: homem, natureza e música” (1994) e a série, “Encontro Nacional de Acordeonistas de Ribeirão Preto”, que em 2011 completa sua décima primeira edição.
Como produtora musical e artística, colaborou nas gravações dos dois discos independentes do “Duo de Acordeons Gilda e Meire” e também é responsável pelas partituras, arranjos e transcrições para o Duo.
Atualmente, a acordeonista Gilda Montans é presidente da Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto (ALARP).

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